I. QUESTÃO: TEXTOS
1. O trecho a seguir foi escrito por um padre que viveu no Brasil colonial. Com base nele, responda ao que se pede:
“ O ser senhor de engenho é título a que muitos aspiram porque traz consigo o ser servido, obedecido e respeitado de muitos. E se for, qual deve ser, homem de cabedal e governo, bem se pode estimar no Brasil o ser senhor de engenho [...] porque engenhos há na Bahia que dão ao senhor quatro mil pães de açúcar [...]”
ANTONIL, André João. Cultura e opulência do Brasil por suas drogas e minas. São Paulo:Cia Editora Nacional, 1967.p.139.
a) O que era necessário para ser senhor de engenho?
b) Que vantagens isso dava a quem possuía esse título?
2. O texto a seguir foi escrito por um funcionário holandês no Brasil e era dirigido ao governo de seu país. Leia com atenção.
“
O Brasil oferece grandes lucros aos portugueses. Em relação ao nosso pais, verificar-se-á que esses lucros e vantagens serão maiores para nós. Os açúcares do Brasil, enviados diretamente a nosso país, custarão bem menos do que custam agora, pois que serão libertados dos impostos que sobre eles se cobram em Portugal [...]. Quanto à situação da parte norte do Brasil, verificar-se-á que nenhuma outra aparece situada tão vantajosamente para os nossos Países Baixos, pois é a mais oriental de toda America meridional [...]. Uma vez de posse desta parte setentrional do Brasil destruiríamos todo o comércio de açúcar português.”
SÃO PAULO ( Estado) Secretaria da Educação. Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas. Coletâneas de documentos históricos para o 1º grau – 5ª a 8ª série. São Paulo, SE/Cemp,1985.p.17.
a) Pela leitura do documento, é possível compreender o motivo principal da invasão holandesa no Nordeste? Explique.
b) Volte ao texto e dê o significado das palavras “oriental”,”meridional” e “setentrional”.
c) Segundo o texto, o que tornava o açúcar brasileiro mais caro?
d) Na sociedade colonial, o fato de uma pessoa pertencer ao sexo feminino ou a um povo africano dificultava ou impedia que ela melhorasse de vida. Qual é a situação da mulher e do afrodescendente no Brasil hoje?