terça-feira, 30 de julho de 2013

CHARGES SOBRE A REPUBLICA VELHA



A REPÚBLICA VELHA 1889 A 1930


1- Início: golpe dos militares em 15/novembro/1889. Pode ser dividida em:

A) República da Espada: dois primeiros presidentes eram militares (Deodoro e Floriano)
B) República Oligárquica: presidentes cafeicultores (revezamento de paulistas e mineiros)

– Cidades: modernização, luz elétrica, capital inglês, crescimento da burguesia, miséria, criminalidade, crescimento do proletariado (imigrantes e brasileiros pobres) vivendo em cortiços. Repressão à cultura negra.

 – Campo: estático, pobreza, latifúndio, coronelismo, clientelismo, nepotismo.

Os Treze Presidentes

Ao longo da República Velha, que é a denominação convencional para a história republicana que vai da proclamação (1889) até a ascensão de Getúlio Vargas em 1930, o Brasil conheceu uma seqüência de treze presidentes. O traço mais saliente dessa primeira fase republicana encontra-se no fato de que a política esteve inteiramente dominada pela oligarquia cafeeira, em cujo nome e interesse o poder foi exercido.
Desses treze presidentes, três foram vices que assumiram o poder: Floriano Peixoto, em virtude da renúncia de Deodoro da Fonseca; Nilo Peçanha, pela morte de Afonso Pena; e, finalmente, Delfim Moreira, pela morte de Rodrigues Alves, ocorrida logo após a sua reeleição.


A) REPÚBLICA DA ESPADA (militares) – 1889 a 1894

1. Governo Deodoro: Constituição de 1891, Encilhamento (causou inflação e dívida externa). Revolta da Armada, Revolta Federalista no RS. Renúncia de Deodoro

Marechal Deodoro da Fonseca
2. Governo Floriano Peixoto: Vice assumiu, colocou "ordem na casa" reprimindo as revoltas e controlando a economia (tabelamento dos preços). Passou o poder aos cafeicultores.

Marechal Floriano Peixoto
B) REPÚBLICA OLIGÁRQUICA (cafeicultores) - 1894 a 1930

1. Início com Prudente de Morais

Prudente de Morais
Características:
- Política dos governadores
- Política Café com Leite;
- Política de valorização do café (Convênio de Taubaté)
- Lucros do café: investimento na industrialização
- Venda do café: aliança com EUA (auxílio médico na I Guerra Mundial)
- Eleições fraudadas, voto aberto e voto de cabresto
- Revoltas populares (movimentos sociais) no campo e na cidade:

2  – Tensões Sociais na República Velha

Movimentos Sociais no Campo:

  • Cangaço
  • Padre Cícero
  • Canudos
  • Contestado

Movimentos Sociais na Cidade:

  • Contra a Reurbanização do Rio de Janeiro
  •  Revolta da Vacina
  •  Revolta da Chibata
3  – Fim da República Velha

- Reações contra a República Velha:
. Greve Geral de 1917
. Fundação do PCB em 1922
. Modernismo (Semana de Arte Moderna em 1922)
. Tenentismo – coluna Prestes
. Organização do Movimento Operário
- Crise do café (superprodução)
- Crise de 29 agrava a situação
- Crise política e surgimento da Aliança Liberal

Fim da República Velha: não conseguia corresponder às mudanças, à insatisfação popular, e à necessidade de controlar os trabalhadores.
Ruptura: Revolução de 30 ("Façamos a Revolução antes que o povo a faça") e início da Era Vargas.

VÍDEOS SOBRE A REPUBLICA VELHA

domingo, 28 de julho de 2013

"Um país só cresce com diálogo". Papa Francisco


O papa Francisco disse neste sábado (27), em seu discurso no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, que o momento do País "exige um diálogo construtivo", ao se referir às manifestações que ocorrem desde junho em praticamente todas as cidades do país. "Um país só cresce com diálogo".
"Entre a indiferença egoísta e os protestos violentos sempre há uma opção possível: o diálogo, o diálogo entre as gerações, o diálogo entre o povo e todos somos povo, a capacidade de dar e receber, permanecendo abertos à verdade. Um país cresce quando suas diversas riquezas culturais dialogam de maneira construtiva."
Ele ressaltou, em espanhol, que é fundamental nesse diálogo a contribuição das grandes tradições religiosas. “A coexistência pacífica entre as diferentes religiões se beneficia da laicidade do Estado, que sem assumir como própria nenhuma posição confessional, respeita e valoriza a presença da dimensão religiosa na sociedade, favorecendo suas expressões mais concretas."
Ao reforçar a defesa do diálogo, o papa Francisco destacou a cultura da humanidade social. "O outro sempre tem algo a me dar, quando sabemos nos aproximar dele, com a atitude aberta e disponível, sem preconceitos. Essa atitude eu a definiria como humildade social, que é a que favorece o diálogo. Ou apostamos na cultura do diálogo ou todos perdemos."